Homem das Estrelas
Flutuas como a brisa mais suave
No calmo ondular do pensamento.
Inverso à expressão, o rosto grave,
Refletes no olhar, o firmamento!
Encantas no comando de tua nave...
Quisera que chegasses num momento,
Iria ao teu encontro em vento ou ave
Encantos e mistérios, nosso alento.
Fascínio há na força que me passas,
Meu mundo tornas ledo, tantas graças,
Criar poemas, contos, tu me incitas
E ao ver quão bem ao leme tu navegas
Deixo-me dirigir, como que às cegas,
No rumo das estrelas mais bonitas!
ElischaDewes
INTERNO MAR
Contos, crônicas e poemas de Elischa Dewes
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Siamesa Mistura
O que restou de coração
Uso para amar-te.
É condição de vida
É o ar que necessito
Meu alimento...
Melancolia discreta
Imutável...
Minha loucura terrena.
Ao mesmo tempo
É meu riso secreto
Minha maior fortuna!
Noite viva, cálida,
Enluarada.
Dor saudável,
Imutável
Alegria secreta, serena.
És muito mais eu
Que eu mesma!
Dolorosa unidade
Siamesa mistura...
Do por quê, a busca,
Ilha gêmea
Diluída e dócil...
Loucura secreta. Amena.
O que restou de coração
Uso para amar-te.
É condição de vida
É o ar que necessito
Meu alimento...
Melancolia discreta
Imutável...
Minha loucura terrena.
Ao mesmo tempo
É meu riso secreto
Minha maior fortuna!
Noite viva, cálida,
Enluarada.
Dor saudável,
Imutável
Alegria secreta, serena.
És muito mais eu
Que eu mesma!
Dolorosa unidade
Siamesa mistura...
Do por quê, a busca,
Ilha gêmea
Diluída e dócil...
Loucura secreta. Amena.
1993 - PoA
Elischa Dewes
.
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Puruscha
E esse amor antigo é doce vinho
Na taça de um tempo que é só nosso.
Num tempo de mais paz que torvelinho
Tão fácil é te amar que nem me esforço.
E longe viajamos – passarinhos
Mania de mudar, que eu mesmo endosso,
Na busca de outros ares para o ninho
Que tão feliz nos faz que mais não posso.
Em serra, mar ou vale ensolarado
Quais águias que alçam vôo lado a lado
Seguimos nós em meio à criação;
Seu calmo riso é pura poesia
A transformar meu mundo dia a dia
Em vinho, vida, festa e emoção!
Elischa Dewes
10/10/2012 RJ
***** * *****
quinta-feira, 15 de março de 2012
Amiga do coração
Saudades muitas de ti, Dindy
Do tempo feliz, das brincadeiras
Das caminhadas,
Confidências, risos, piadas
Dos almoços em família
Com teu amado “Cherry”.
Ah... inequecível Dindy...Do tempo feliz, das brincadeiras
Das caminhadas,
Confidências, risos, piadas
Dos almoços em família
Com teu amado “Cherry”.
É quase Abril, Abril que te levou
E um vazio em mim deixou.
Lembro o brilho ensolarado
Nos teus cabelos dourados.
Cabelos que, por um tempo, Nos teus cabelos dourados.
Combinamos não pentear
Pra terror dos maridos, lembra?
Ah... Dindy éramos pura poesia!
Lembro das cabeças de peixe
Que disputávamos nos jantares
E de nossos pés a comunicarem-se
Em fofocas e risos
discretamente sob a mesa.
Do teu doce de mamão verde
E do bolo regado a suco de laranja
E assim, num silêncio de mãos dadas
Seguiremos à eternidade,
Bela e amada Dindy,
No mais florido jardim
Desse meu - teu coração.
Elischa Dewes
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Guerreiro das estrelas
Oh, guerreiro iluminado
Que meu caminho encantou,
Maldade de qual estrela
A tua estrela apagou?
Esquecer-te? Ah! Jamais!
Vida cor-de-rosa e a paz,
Mais que canção, teu desejo,
Sempre a minha luz serás
No teu abraço o meu beijo.
Contigo sempre estarei
No abrigo dos Outonos...
Tanto amor do amor é lei
E deste amor somos donos.
Lá, no espelho de algum rio,
Onde o luar fez caminho,
Na expressão daquele riso
Levas todo meu carinho.
Teu sabor, tua alegria,
No labor da sinfonia,
Presente que me foi dado...
E trocamos, meu amado,
No vácuo que nos unia
Para o mundo inteiro vê-las,
Mais canções e poesia
Do que o número de estrelas
Do universo iluminado!
Elischa Dewes
05/04/2011
_________________________________
sábado, 29 de janeiro de 2011
Soneto ao Meu Amor
Soneto ao Meu Amor
Flutuas como a brisa mais suave
No calmo ondular do pensamento.
Inverso à expressão, o rosto grave,
Reflete em teu olhar o firmamento.
Encantas no comando de tua nave...
Quisera que chegasses num momento,
Iria ao teu encontro em vento ou ave
Encantos e mistérios, nosso alento.
Fascínio há na força que me passas,
Meu mundo tornas ledo, tantas graças,
Criar poemas, contos, tu me incitas
E ao ver quão bem ao leme tu navegas
Me deixo dirigir, como que às cegas,
No rumo das estrelas mais bonitas!
ElischaDewes___________
*
Flutuas como a brisa mais suave
No calmo ondular do pensamento.
Inverso à expressão, o rosto grave,
Reflete em teu olhar o firmamento.
Encantas no comando de tua nave...
Quisera que chegasses num momento,
Iria ao teu encontro em vento ou ave
Encantos e mistérios, nosso alento.
Fascínio há na força que me passas,
Meu mundo tornas ledo, tantas graças,
Criar poemas, contos, tu me incitas
E ao ver quão bem ao leme tu navegas
Me deixo dirigir, como que às cegas,
No rumo das estrelas mais bonitas!
ElischaDewes___________
*
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Navegar-te
rondel
Busco nos sonhos, teu mar,
Pra navegar-te sem pressa
E velejando, atracar,
Lá onde a aurora começa...
A noite só me interessa
Sendo poesia a singrar...
Busco nos sonhos, teu mar,
Pra navegar-te sem pressa...
E então, liberta, riscar
Na pele morna, a promessa,
Com desenhos de luar...
E assim, em êxtase imersa,
Busco nos sonhos, teu mar!
Elischa Dewes
*
Poema
Curva do Tempo
O vento,
Passa arrastando folhas
Na curva do tempo,
Que espreita
Faminto de emoções.
Elischa Dewes
*
sábado, 15 de janeiro de 2011
GLOSA
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Homenagem
Natureza
Enfim ali
Frente a frente.
E cada detalhe seu
Tiráva-me o fôlego.
Em sua imponência
O eterno do tempo.
Só bem mais tarde
Percebi sermos
Um no todo.
Elischa Dewes
*
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
POESIA
Encanto
E esse teu encanto
Que fascina tanto...
E essa força de olhar que seduz...
Reflete no espaço
Em lúpus abraço
A encher-me de Luz..!
Elischa Dewes
*
GLOSA
GLOSA
Interno Mar
Ilumino minhas naus
Silencio o interno mar...
Brancas velas meio ao caos,
Vento largo-me a soprar...
Sei-te bem, meu oceano,
Pois amar-te é meu arcano
E eu, galáxia a suspirar...!
Elischa Dewes___________
ACRÓSTICO
Madrugada
- acróstico -
M eu amor, é madrugada
A paixão abre a cortina...
D esce e vem despudorada
R onronar bela e felina...
U sufrui do ambiente
G alopa o urso do sonhos,
A bre os braços e inclemente
D evora lábios risonhos...
A h! que noite incandescente!...
Elischa Dewes_________
M eu amor, é madrugada
A paixão abre a cortina...
D esce e vem despudorada
R onronar bela e felina...
U sufrui do ambiente
G alopa o urso do sonhos,
A bre os braços e inclemente
D evora lábios risonhos...
A h! que noite incandescente!...
Elischa Dewes_________
POESIA
Da Soberba
E tu que correste tanto!
Pense, colheu algum fruto?
Claro! mas só o desencanto
Daquele egoísmo, bruto.
Hora de abrirem-se as portas...
Onde a sala dos troféus?
Oh! Tuas vaidades tortas
Esvaziaram teus céus.
Sempre foste o mais esperto!
Segundo o espelho, o mais belo!
O prêmio aguarda-te aberto:
A tumba como castelo.
Passas-te a vida ao desdém
De quem ousava te amar.
Mas lady Morte aí vem,
Ela irá te completar!
Elischa Dewes______________
*
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Trovas - I
Remador nas noites frias,
Guerreiro já sem arnês,
Relembra o correr dos dias
Nas barcas do rio chinês.
Elischa Dewes______________
*
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)