quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

POESIA




Da Soberba


E tu que correste tanto!
Pense, colheu algum fruto?
Claro! mas só o desencanto
Daquele egoísmo, bruto.

Hora de abrirem-se as portas...
Onde  a sala dos troféus?
Oh! Tuas vaidades tortas
Esvaziaram teus céus.
 
Sempre foste o mais esperto!
Segundo o espelho, o mais belo!
O prêmio aguarda-te aberto:
A tumba como castelo.

Passas-te a vida ao desdém
De quem ousava te amar.
Mas lady Morte aí vem,
Ela irá te completar!


Elischa Dewes______________



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