Do lado de cima do Inverno
Acordo no meio da noite com o nariz gelado e não consigo mover um braço que estava fora do cobertor. E nem entrou oficialmente o Inverno!
É, gaúcho sofre!
Corro ao baú em busca de outro cobertor e mais rápido ainda volto pra cama. O vento feroz uiva nas janelas! Enfim, cansada, adormeço. Lembro de ter tido alguns sonhos gélidos...
Com o amanhecer veio a luminosidade e esperança de Sol. E também a hora de sair da quentinha da cama! Entro no banheiro e ficamos nos olhando o chuveiro e eu. Venço seu riso desafiador!
Logo me visto a rigor pra enfrentar o dia lá fora!
Desço do prédio e vejo pela rua uma confusão de guarda-chuvas e sombrinhas coloridas pra todo lado... lembrando um quadro de Lautrec!
Abano a cabeça rindo da cena e entro na correnteza conformada. Já me acostumei a isso!
O vento açoita a chuva que molha minhas botas vermelhas e parte da roupa. A sombrinha chinesa, também vermelha, dobra ao contrário enquanto driblo os passantes e corro de alguns carros. Aborrecida, a jogo no primeiro lixo que encontro!
Dezenas de narizes avermelhados de frio passam por mim.
Enfim, completamente molhada, cabelo colado ao rosto, consigo chegar na Santa Clara e a atravessar em direção a Av. Atlântica!
É! Isto tudo acontece em plena Copacabana!
Elischa Dewes___________________
Acordo no meio da noite com o nariz gelado e não consigo mover um braço que estava fora do cobertor. E nem entrou oficialmente o Inverno!
É, gaúcho sofre!
Corro ao baú em busca de outro cobertor e mais rápido ainda volto pra cama. O vento feroz uiva nas janelas! Enfim, cansada, adormeço. Lembro de ter tido alguns sonhos gélidos...
Com o amanhecer veio a luminosidade e esperança de Sol. E também a hora de sair da quentinha da cama! Entro no banheiro e ficamos nos olhando o chuveiro e eu. Venço seu riso desafiador!
Logo me visto a rigor pra enfrentar o dia lá fora!
Desço do prédio e vejo pela rua uma confusão de guarda-chuvas e sombrinhas coloridas pra todo lado... lembrando um quadro de Lautrec!
Abano a cabeça rindo da cena e entro na correnteza conformada. Já me acostumei a isso!
O vento açoita a chuva que molha minhas botas vermelhas e parte da roupa. A sombrinha chinesa, também vermelha, dobra ao contrário enquanto driblo os passantes e corro de alguns carros. Aborrecida, a jogo no primeiro lixo que encontro!
Dezenas de narizes avermelhados de frio passam por mim.
Enfim, completamente molhada, cabelo colado ao rosto, consigo chegar na Santa Clara e a atravessar em direção a Av. Atlântica!
É! Isto tudo acontece em plena Copacabana!
Elischa Dewes___________________
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