terça-feira, 16 de novembro de 2010

Poema de Amor



Longínqua Paixão


Por ti
Festejo...
Vinhos, queijo
Na cabana
Da praia fria...

Lareira crepitando
Agreste...
Queimando
Os galhos secos
Do cipreste.

Tu... longínqua luz
Num rabisco,
Espias-me
Na nuvem,
Num corisco.

Ergo a taça
Oh! dourado vinho!
E bebo
À saúde,
À saudade,
À sábia idade.

Tudo
Paira longe...
E como já disse
Não sou daqui.
Sou daí!
De corpo e pele
Colados
Em ti...!

 
ElischaDewes__________