quarta-feira, 24 de março de 2010

 
Novos Rumos



Seguindo novos rumos, o pirata
Desata-se do cais e põe-se ao largo
Amargo desce o Rum - compra barata
Chibata em sua alma, desencargo.

No embargo de ilusões, olhar ufano,
Borgiano, lá no fundo uma esperança.
A lança ele ergue ao Sol qual espartano
E o pano, a bujarrona, ao mar avança!

Alcança novos ares, correnteza,
Leveza de um perfume do passado...
Brocado, lembra o manto de uma deusa...

Destreza, gira o leme à estibordo...
Acordo... e meu pirata dorme ao lado
- Amado,  fiz-me barco... venha à bordo!


ElïschaDewes______________