quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010




Amor Ancestral


Perdidos em caminhos sinuosos
Na tórrida planície e além monte,
As vozes, em chamados amorosos
Ecoam de horizonte a horizonte.

Desertos tantas vezes ardilosos
Miragens ocultando tua fronte.
Pedaços de um inteiro tão saudosos
Amor que renasceu da mesma fonte.

Seria essa procura um mero encanto?
Magia de um feitiço, algum quebranto?
Enclausuradas almas, vil ferrolho...

Memórias ancestrais... e eu te pressinto!
A luz descerra o fim do labirinto...
Lá estás e nos teus braços me recolho.


ElïschaDewes___________